Poema do dia seguinte

A minha força.
Sustida por um fino fio de seda,
Fiel aos príncipios ancestrais
Do início de mim.
Permanece, dura, sobrevive,
Eleva o meu corpo a cada manhã
Fá-lo transpor os limites
E ser qualquer coisa
Que os outros compreendam.

Pareço mais do que sou
Na verdade, sou muito pouco.
Tudo o que tenho
É para me mascarar de gente.
Cá dentro sou sombra,
Reflexo ténue do que fui
Angústia numa redoma de amor.

1 comentário:

Sandra disse...

sem duvida um belissimo poema

bjinhos **