Os dados estão lançados


Os sinos tocam a rebate.

Eu percorro a rua, sozinha, num crepúsculo de Outono, fugindo da alarmante melodia ambiente.
É como se um novo capítulo começasse e o Sol de amanhã fosse, subitamente, tão diferente do de hoje.

Alea jacta est

Um bocadinho farta!

Quando vemos o mesmo episódio de "Sem Rasto" três vezes em três dias percebemos que morar no escritório limita as actividades quotidianas :p

Caminho!

by David Clapp


Palavras,
Palavras,
Palavras...

Sempre soube que eram mais do que palavras!
Todos nós seguimos um caminho!

Remodelações

A minha sala é verde!
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:)

Diário de um exílio

.:: EXILE ::.

Ainda que as palavras possam ser caminhos metafóricos para estados de espírito neste momento encontro-me literalmente exilada.

A minha casa está em remodelação: sala, hall e corredores. Ou seja, divisões básicas para a circulação pelos aposentos da família. Como tal, barriquei-me no meu quarto, com um pacote de bolachas e o computador portátil à espera que termine o árduo dia de trabalho das 4 alminhas que circulam pela minha casa. Tenho que pedir licença e contornar móveis e manchas de tinta cada vez que quero realizar actividades tão básicas como ir à cozinha comer qualquer coisa ou atender o telefone.

O mais dramático é que não posso sair de casa nem por um mísero minuto porque, sendo a única residente ainda de férias, devo defender este moderno castelo de 6 assoalhados da cobiça de 4 trabalhadores da construção civil. Como tal, esperam-me desafios largamente interessantes como suportar intenso cheiro de tinta, ouvir ininterruptamente música brasileira e tentar descobrir porque é que, de vez em quando, a luz vai abaixo e fico sem Internet.

Resta-me o meu blog, por estes dias a minha melhor janela para o mundo ;)

Viva a globalização!

O desenho

Hoje cheguei a casa e fiz um desenho!
Perdi toda a noção da realidade, que teima em dizer-me que a minha inteligência artística está ainda por se manifestar, e abordei o lápis e o papel como se nunca tivesse feito outra coisa na vida... mais! como se desenhasse ali a minha própria vida!

E assim me fiz, numa metáfora nascida do carvão.

Dos pés à cabeça, sou borboleta e fogo e água do mar! Se me cortarem agora as asas continuarei a voar, como se correntes de ar mágico me impelissem para cima.

Talvez guarde o desenho para mim e daqui a longos anos ainda saiba o que significa. Acho que, como os sonhos, se mostrar não se realiza. Embora todo o teor com que foi feito implica que logo desde o início seja impossível.

Não quero ser coloquial


Esgotei o meu repertório de coisas coloquiais.
A partir de agora e até data a definir nada de coloquial será colocado neste blog.

Todo o meu dia, foi delirante, divertido, honestamente feliz. Passado com pessoas com as quais não preciso de ser coloquial, apenas verdadeira.

Utilizando palavras que não são minhas e com um objectivo que não foi o original: os amigos "existem mas estão mal distribuídos" porque eu felizmente tenho vários.

Auto-biografia em 4 estrofes

As palavras que nunca escrevi
Para compensar todas aquelas
Que gritei sozinha em silêncio.

Os momentos que nunca vivi
Para compensar todos aqueles
Que me atormentaram.

Os beijos que nunca dei
Para compensar todos aqueles
Que apaguei da minha memória.

A pessoa que ainda não sou
Para compensar
Aquela que deixei de ser.